Deus
prefere as pessoas corajosas, aqueles que ultrapassam limites de segurança a
fim de conhecê-lo a partir de uma verdade particular. É fácil ficar nos bancos
da igreja como um autômato balançando a cabeça para tudo o que dizem os dogmas,
seguindo mornamente preceitos religiosos. Experimentar a caminhada com sua própria
energia, saltar a linha protetora, ir além do conforto do rebanho buscando o
entendimento originado por suas escolhas, acende uma chama que só a experiência
autêntica é capaz de produzir.
O
exemplo da ovelha perdida, descrito em Lucas 15: 1-7, esclarece que ocorrem
mais festejos celestes quando alguém se extravia e retorna, do que por aqueles
que jamais saíram de seu espaço confortável de fé. A ovelha perdida caminhou
por sendas escusas, sentiu na pele o perigo da noite, a ausência do pastor.
Quando retorna, como o filho pródigo, seu amor está aumentado, por que entende
perfeitamente o valor da proximidade do seu cuidador – jamais será igual às
outras, pois de sua escolhida amargura nasce a doçura do reencontro que
potencializa a sua relação com o seu salvador.
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